As dificuldades psíquicas do imigrante

Um reencontro

A necessidade de análise, terapia, está bastante vinculada ao encontro com nossas experiências.

Contudo quando vivemos novas experiências, originais, no caso do imigrante, elas se chocam com o vazio subjetivo do novo, um mundo desconhecido.

Precisamos a todo instante nos conectar com o desejo. Muitos sabem do que não gostam, mas não reconhecem o que desejar.

Esse encontro com um novo desejo faz com que necessitamos buscar dentro de novo mundo, novas formas de viver.

As comparações surgem, as lembranças daquilo que gostamos, mas não estão mais presentes. Um módulo desespero se instala, estabelecendo conexões, gatilhos, que nos legal ao desamparo. Todos somos levado a esse lugar em algum momento da nossa vivência.

Esse reconstrução do espaço subjetivo é doloroso, mas se bem instrumentalizado, com ajuda analítica, pode desenvolver uma criatividade no modo de viver, e permitir um olhar reconhecer, com o enriquecimento de novas experiências. A construção de vivências novas no campo da descoberta.

A saudade da vida anterior, amigos, famílias pode trocar de lugar, apesar dela sempre existir, como um lugar de coragem desbravamento, orgulho da resistência do enfrentamento, até em nome desses que ficaram. Levando-se em conta a condição de sentir merecedor.

É como uma personagem de um filme que assisti, um padre consolando uma nova imigrante irlandesa em Nova York de então, disse: A saudade é como uma gripe, logo vc passa ela para outra pessoa.

Lembrando que o imigrante não sente apenas saudade.

Esse nova conexão com a vida, é possível com o método analítico.

Formação
Universidade Estadual Paulista, Assis SP.
Conselho Regional de Psicologia
CRP 06/104911

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